sábado, 28 de abril de 2012

Cultura Indígena


—      Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa, que iniciou-se no século XVI.
—        Ou seja, a presença dos índios no território brasileiro é muito anterior ao processo de ocupação estabelecido pelos exploradores europeus que aportaram em nossas terras. Segundo os dados presentes em algumas estimativas, a população indígena brasileira variava entre três e cinco milhões de habitantes. Entre essa vasta população, observamos o desenvolvimento de civilizações heterogêneas entre as quais podemos citar os xavantes, caraíbas, tupis, jês e guaranis. 


Cultura
—Os índios do Brasil não formam um só povo. São muitos povos diferentes de nós e entre si. Possuem hábitos, costumes e línguas próprias e, por isso, é errado pensar que todos os índios vivem da mesma maneira.
—     Como exemplo de cultura indígena, convém ressaltar a dos Yanomami, considerados um dos grupos indígenas mais primitivos da América do Sul.
     Cerca de 200 sociedades indígenas vivem no Brasil. São quase 200 culturas, com língua, religião e organização social distintas entre si. A cultura material dos povos indígenas expressa aos outros setores da sociedade a sua visão de universo e, quase sempre, cumpre uma função utilitária no cotidiano da comunidade tribal. Mas esta visão vem sendo influenciada pelas mais variadas formas de pressão a que estão submetidos os povos indígenas brasileiros, cujas terras são ambicionadas pelos regionais, em virtude das riquezas da flora, fauna e do subsolo. 

A Arte—
     Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo.
    Mas o ponto alto da arte indígena são os trançados indispensáveis ao transporte de caça, da pesca, de frutas, para a construção do arcabouço e da cobertura da casa e para a confecção de armadilhas.
—Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio. Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para além da finalidade é que se encontra a noção indígena de beleza.



—A  arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra.  
—É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar biju dos índios xinguanos.

     As peças de cerâmica que se conservaram testemunham  muitos costumes dos diferentes povos índios e uma linguagem artística que ainda nos impressiona.










Arte Plumária: Um Resumo: 


arte plumária é uma arte tradicional, ou seja, tem origem popular e pertence à grande categoria do folclore, pois segue padrões culturais herdados ao longo das gerações, mais ou menos fixos e distintivos de cada grupo étnico ou social que a produz, mas não descarta a contribuição individual na introdução de variações.
A definição usual de arte plumária diz respeito aos objetos confeccionados com penas e plumas de aves, amiúde associadas a outros materiais, e em sua maioria usados como ornamento corpóreo, seja de uso cotidiano seja em funções solenes e ritualizadas. 




Pintura:
—      As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas, além de distinguir cada povo indígena. Os índios achavam que se pintando, espantariam insetos, espíritos maus, doenças e etc ... 


 FUNAI
—A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) é o órgão do Governo Federal brasileiro que estabelece e executa a política indigenista no Brasil, dando cumprimento ao que determina a Constituição brasileira de 1988.
—        A FUNAI foi criada em 5 de dezembro de 1967 pela lei nº 5.371, durante o governo do presidente Costa e Silva, em substituição do "Serviço de Proteção ao Índio" (SPI) 
—       Compete à FUNAI promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre os grupos indígenas. A Fundação tem, ainda, a responsabilidade de defender as comunidades indígenas; de despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; e de gerir o seu patrimônio e fiscalizar suas terras, impedindo ações predatórias de garimpeiros, posseiros, madeireiros e quaisquer outras que ocorram dentro de seus limites e que representem um risco à vida e à preservação desses povos.

Referências Bibliográficas :

http://www.vivabrazil.com/CulturaIndigena.htm
http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/cultura-indigena-624847.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_plum%C3%A1ria_dos_%C3%ADndios_brasileiros#Caracter.C3.ADsticas



Trabalho feito por: 
Slide: Carmen
Crônica: Letycia
Músicas: Renata
Poemas: Thaís 
Entrevista: Fellipe  

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Arte Rupestre - Um pequeno resumo


A Arte Rupestre

Foi feita no período Paleolítico em rochas muito simples, com traços nas paredes das cavernas.
Principal característica no Paleolítico é o naturalismo, pois o homem desenhava e pintava a natureza.

Apesar de parecerem rudes nas suas pinturas, expressavam a arte com sensibilidade.

Em possíveis rituais de magia, eles achavam que estavam aprisionando a "Imagem do animal" e que teriam poderes sobre os animais.

Na característica artística, houve também uma mudança.
Antes no Paleolítico era o naturalismo, e agora no Neolítico a arte era expressada em forma geométrica, voltada também para a construção de ferramentas e de suas moradias.

( Instrumentos usados no período Neolítico)


( Interior de uma casa do Neolítico)

O descobrimento do fogo e as técnicas para conservá-lo significaram conquistas, tanto de terras e possibilidades de afastar perigos e medos da noite, quando assim surgem consequentemente a palavra e a arte.

A evolução do período não aconteceu somente nas artes, ela foi acompanhada pelo modelo de sociedade em que há uma maior coletividade, a Vida nômade é trocada pela vida estável para
um conceito de família.

Anos depois, o homem é como todos sabemos como é hoje.

Texto feito em sala de aula em grupo. Foi apenas um resumo do texto que lemos em sala.

Carmen.

quinta-feira, 22 de março de 2012

• Documentário: Lixo Extraordinário •



LIXO EXTRAORDINÁRIO

O artista brasileiro Vick Muniz,, teve a ideia de fotografar catadores e os materiais recicláveis do maior aterro sanitário da América Latina, localizado em Gramacho (RJ), e vender as imagens para utilizar a verba em ações para melhorar as condições de trabalho dos catadores. Uma das fotos, inclusive, foi leiloada em um evento beneficiente em Londres.

Enquanto conhece a vida das pessoas que trabalham no aterro e desenvolve um primeiro ensaio fotográfico, Muniz se aproxima da realidade desses trabalhadores e descobre a desesperança que vive em cada um. Após as primeiras imagens fotografadas, chega a vez de montar uma peça gráfica com chão, com ampliações das fotos.

Cada modelo/catador passa a fazer parte da realização da obra final, junto com Muniz, enquanto monta as próprias peças recolhidas no aterro, como um quebra cabeça da fotografia. Esse trabalho em conjunto é uma mostra de que qualquer pessoa consegue produzir algo grandioso, basta que tenha incentivo.

Essa história foi filmada como um documentário que participou de algumas mostras internacionais. Vick Muniz também é reconhecido nacionalmente por outros trabalhos divulgados na televisão, como a abertura da novela Passione.

Uma das peças criadas durante as filmagens foi uma fotografia de Sebastião Santos (mais conhecido como Tião), presidentes dos catadores do aterro de Gramacho, que chegou a ser entrevistado para falar sobre seu trabalho em um programa de televisão de repercussão nacional.

As obras de Vik Muniz que percorreram o mundo e fizeram um grande sucesso estão lá, em um lugar que permite ao espectador olhar toda a mecânica da criação, concepção e conceito, mas tudo isso é apenas para permitir que o espectador veja não aquelas obras prontas, mas sim aquelas pessoas dando de cara com a beleza tirada daquele lixo, da possibilidade de se verem transformados em arte, em uma beleza que parece lhes convidar a olhar para o futuro com um pouco mais de esperança.


Texto de Carmen.

• Exposição : Tarsila do Amaral •

Exposição Tarsila do Amaral

No dia 07 d Março de 2012 pude enfim visitar a exposição da artista Tarcila do Amaral no Centro Cultural Banco do Brasil que fica na Praça XV no Rio de Janeiro. A exposição vai ficar disponivel até o dia 21 de Abril.

A exposição chama-se "Percurso Efetivo", e mostra várias pinturas de Tarcila do Amaral, desde os esboços do grafite até as grandes artes pintada a óleo sobre tela. A idéia central do Percuso Efetivo surgiu a partir do Diário de Viagens, que Tarcila organizou com as andanças com Oswald de Andrade nos anos de 1920. O Diário de Viagens de Tarcila hoje é considerado uma preciosidade e encontra-se em poder da familia.

A exposição é um modo de introduzir o visitante a admirar cada obra da artista do seu jeito e ficar mais próximo da vida dela.

Na exposição tem pinturas de autores famosos como o Oswald de Andrade e Carlos Drummond de Andrade, que fizeram lindas frases em homenagem a Tarcila:

Tarsila amorável do Amaral

Prazer dos olheus meus, onde te encontrares,

Azul, rosa e verde pra sempre

Carlos Drummond de Andrade

Oswald de Andrade chamava a artista de "caipirinha vestida por Poiret", já que Tarsila do Amaral viveu alguns anos em Paris, para tentar obter espaço no mundo artistico, tanto nacionalmente quanto internacionalmente.

Na exposição, ficam disponivel também alguns objetos, como a bengala usada pela Tarsila, fotos da mesma quando era mais nova, carta que escreveu para sua mãe em 1923, e alguns cartões postais de suas viagens e um audio guia no endereço na internet: soundcloud.com/ccbb_rj de toda a exposição.

Obras famosas como Antropofagia, A Boneca, A Negra dentre outras fazem parte da exposição no CCBB.

O Centro Cultural Banco do Brasil encantador foi um ótimo local escolhido para a exposição por sua aparência colonial e antiga, com lustres enormes, salão central com teto de vidro e salas para leitura, causa uma inspiração a visitar tanto o lugar quanto a Exposição e outros eventos que ficarão disponiveis no mês de Março.


Texto de Carmen.